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"Situada num esporão granítico implantado sobre o vale de uma ribeira, a “Cerca dos Mouros” ou “Cividade” é um povoado de apreciáveis dimensões que se destaca pela imponência e boa conservação do seu sistema defensivo.
Na verdade, possui cinco linhas de muralhas, com diversas portas, reforçadas por torreões subcirculares em zonas de inflexão e complementadas por fossos em alguns pontos. As muralhas, que chegam a atingir quatro metros de espessura, correspondem a diferentes fases de construção, o que se percebe pelo seu traçado, diferenças de aparelho e pela circunstância de ocasionalmente se sobreporem a edificações anteriores. Nas paredes da segunda muralha
inserem-se vários blocos com gravuras, nomeadamente um motivo radial (num ângulo da muralha, em posição evidente a quem se dirija à entrada) e uma pedra com volutas.
Os trabalhos arqueológicos concentraram-se particularmente no desaterro das muralhas, que foram significativamente restauradas em alguns pontos, pelo que os vestígios das habitações são pouco perceptíveis. Ainda assim pode ver-se uma cisterna de planta circular e alguns restos de
construções, designadamente diversos compartimentos de planta ortogonal numa plataforma sobre a primeira muralha, que devem corresponder já a estruturas romanas ou mesmo medievais.
A ocupação do monte remonta segundo alguns autores à Idade do Bronze, atingindo a sua máxima expressão nos finais da Idade do Ferro e romanização.
O acesso à estação arqueológica faz-se através da Estrada Nacional 206
(Vila Pouca de Aguiar – Valpaços). A partir de Valpaços, e após a aldeia de Argeriz, deve voltar-se à esquerda na direcção de Ribas, onde o estradão para o castro se encontra sinalizado." (M. Silva)
Bibliografia
Freitas, Adérito Medeiros – Concelho de Valpaços. Carta Arqueológica. Valpaços: Câmara Municipal, 2001, p. 51-67
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