"Situado no Monte do Castelo ou da Senhora do Pilar, o Castro de Lanhoso é um povoado de altura implantado num esporão rochoso dominando férteis vales agrícolas envolventes.
Os vestígios mais antigos da ocupação humana neste local remontam ao Calcolítico (III milénio a.C.), documentando-se outra ocupação no período do Bronze Final (sécs. VIII-VII a.C.) e desenvolvendo-se nos séculos seguintes um povoado fortificado, que parece ter atingido o seu máximo desenvolvimento nos finais da Idade do Ferro e nos primeiros séculos da romanização.
As ruínas melhor preservadas situam-se na vertente Nascente, voltada ao vale do rio Ave, junto à estrada de acesso ao topo do monte, podendo apreciar-se diversas construções, de planta circular, com e sem vestíbulo, ou rectangular, por vezes associadas a pavimentos lajeados, dispostas em socalcos na encosta.
Também a Este podem detectar-se restos de uma linha de muralhas, desconhecendo-se a existência de outros sistemas defensivos.
A estação arqueológica encontra-se musealizada, tendo sido reconstruídas três habitações castrejas como modelo pedagógico. No cume do monte, sobre o que se diz ser o maior batólito granítico da Península, assenta o imponente Castelo de Lanhoso, anterior à nacionalidade portuguesa, podendo ver-se no interior da torre de menagem alguns dos objectos aparecidos no castro.
O acesso a este sítio arqueológico faz-se facilmente desde a Póvoa do Lanhoso, vila da qual dista cerca de
Bibliografia
Martins, Manuela – O Povoamento proto-histórico e a romanização da Bacia do Curso Médio do Cávado. Cadernos de Arqueologia. Monografias. 5. Braga: Univ. Minho, 1990, p. 91-92
jueves, 13 de marzo de 2008
CASTRO DE LANHOSO (PÓVOA DE LANHOSO)
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